Interpretando
Vampiro
não é apenas um jogo de contar histórias, mas
também um jogo de personificação de papéis (ou roleplaying
game). Você não apenas conta histórias, mas na verdade
atua nelas, assumindo os papéis dos personagens centrais.
Parece muito com representar, só que você mesmo inventa
as falas.
Para entender a personificação de papéis, você precisa
apenas retornar à infância e àquelas tardes maravilhosas
que passava brincando de polícia e ladrão, cowboy e índio
e de fantasiar-se. O que você estava fazendo era personificar
um papel, um tipo de representação espontânea e natural
que ocupava completamente a sua imaginação. Essa
representação ajudava-o a aprender sobre a vida e o que
pretendia ser quando crescesse. Foi uma parte essencial de
sua infância, mas apenas porque você cresceu não significa
que tenha de parar.
Em
Vampiro, em vez de fingir, existem
algumas regras
para ajudá-lo a interpretar. Elas são usadas principalmente
para evitar discussões do tipo . .Bang! Bang! Você está
morto!. .Não, não tô não!. . e para acrescentar um sentido
de realismo mais profundo à história. As regras dirigem
e guiam o desenrolar da história, e ajudam a definir as
capacidades e fraquezas dos personagens. As regras essenciais
para
Vampiro estão descritas no Capítulo
Quatro.
A melhor forma de jogar
Vampiro é com
apenas alguns
jogadores . cinco no máximo. Trata-se de um jogo pessoal
demais para ser apreciado com um grupo grande. A maior
parte de seu sabor e mistério perde-se quando os jogadores
precisam competir por atenção. Na verdade, achamos
que
Vampiro funciona melhor com um contador
de histó-
rias (Narrador) e um grupo de apenas três intérpretes (jogadores).